O jogador português admitiu que a chegada de treinador compatriota ao clube italiano contribuiu e muito para a sua continuidade em Itália esta época, pois “sabia que seria uma opção"."Estive perto da saída, porque, com o antigo treinador [Mancini], não era opção. Sabia que, se ele continuasse no Inter, eu passaria por dificuldades, por isso para quê continuar?" - desabafou Figo, salientando que a chegada de José Mourinho tudo alterou. "Optei por continuar por saber que voltaria a ser opção. Ninguém me assegurou que jogaria, mas ao menos sabia que seria uma opção." Outro facto que contribuiu para a decisão de continuar a jogar foi a lesão sofrida. "Se a época passada não tem acabado com a fractura do perónio, tudo seria diferente. Não queria acabar a carreira dessa forma, com um sabor amargo na boca, e esse factor influenciou", ressalvou. Sobre o futuro, Figo salienta estar "a meio do processo de decisão" e não ser este o momento indicado para falar por haver "ainda coisas em jogo". "O importante é ganhar", afirmou, confirmando que a camisola do Inter será a última a ser envergada... "pelo menos na Europa". Depois manter-se-á ligado ao futebol, mas afastou o cenário de se tornar adjunto de Mourinho: "Nem sequer coloco essa hipótese. Sei que saíram notícias sobre isso, não sei qual a origem. Nos primeiros anos não pretendo iniciar uma carreira no banco. É um trabalho com mais pressão do que como jogador."
Fonte: MSN
5 de Maio de 2009