Na Luz, entende-se que Quique Flores, de 44 anos, já não reúne ambiente para dar continuidade ao projeto que abraçou há um ano, depois de ter visto a contestação após o empate com o Trofense.
A questão é de saber como ultrapassar a indemnização a pagar (3,5 milhões de euros) em caso de rescisão dos contratos que ligam o treinador espanhol e dos adjuntos Fran Escriba, Emílio Alvarez e Pako Ayestaran às águias até 2010. O surgimento de um clube interessado pode ser o impulso para que o "divórcio" seja alcançado a contento das duas partes, sem que os encarnados tenham de abrir os cordões à bolsa.
Em Espanha, não faltam interessados em receber Quique, que anteontem viu fugir o último objetivo - o apuramento da 2.ª pré-eliminatória da Champions -, uma semana após ter ficado matematicamente afastado do título.
O diário "Estádio Deportivo" adiantou ontem que o madrileno recebeu, nas últimas horas, um telefonema de um clube espanhol que o fez tomar a decisão de voltar ao país natal. Adiantou que se fala de Sevilha e Atlético Madrid. Mas, em abril, a "Marca" dava Quique certo no Betis.
Sustentando que as palavras proferidas na véspera da partida com o Trofense são claro indicio de que "não vai continuar no Benfica", o "Estadio Deportivo" lembra o encontro ocorrida a época passada de Quique e o seu representante, García Quilón, e o diretor-desportivo do Sevilha, Monchi.
Record - 11 de Maio