Angel di María, de 21 anos, pretende deixar o Benfica no final da temporada. O extremo argentino está descontente por ser pouco utilizado e deseja mudar de ares, encontrando um clube onde possa ser titular com regularidade.
No último sábado, o camisola 20 regressou ao onze, quase dois meses depois e ao cabo de 6 partidas a começar no banco. No entanto, foi substituído ao 80 minutos, situação que o desagradou, reagindo intempestivamente, pontapeando a bola. No final da partida, teve altercação com Quique, sublinhando, depois, ter pedido desculpas ao treinador e que estava apenas de cabeça quente.
A verdade é que Di María entende que no Benfica jamais terá oportunidades para se assumir como indiscutível na equipa. Em claro contraste com o que se passa na seleção argentina, onde é benjamim de Maradona, sendo sempre convocado.
Contratado no verão de 2007, após sagrar-se campeão mundial Sub-20, Di María chegou à Luz como sucessor de Simão. Foi-lhe atribuído, inclusive, o número 20, que pertencera ao anterior capitão.
Mas as promessas iniciais não se traduziram em efetiva utilização regular de Angelito. Os números mostram-no. São quase tantos os jogos que começa no banco, como aqueles em que é titular.
Campeão olímpico no ano passado, Di María, assim que regressou de Pequim, foi lançado a titular frente ao FC Porto, cumprindo os 90 minutos e Quique Flores queria reverter a favor da equipa a confiança.
O internacional argentino esteve longe de agarrar o lugar na equipa de Quique. Conheceu o melhor período entre 22 de dezembro e 11 de janeiro, quando foi titular ante o Nacional, Trofense, V. Guimarães e Sp. Braga. "Pode ser um jogador diferente dos restantes, mas a verdade é que Di María tem de fazer coisas para estar a esse nível", considerava, então, Quique.
Record - 12 de Maio